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27 julho 2015

FRENESI POLISSILÁBICO

HORNBY, Nick. Frenesi Polissilábico. Rio de Janeiro: Rocco, 2009. 264pp. 

Subtítulo: "O diário de Nick Hornby: um leitor que perde as estribeiras, mas nunca perde a esperança."

Introdução: "Comecei a escrever esta coluna no verão de 2003. (...) Desde então, minha escolha de livros não tem tido pé nem cabeça: tem sido uma bagunça."
"(...) parecia divertida a ideia de escrever sobre a experiência da leitura, ao contrário de escrever sobre livros isolados. No início de minha carreira literária, escrevi resenhas sobre muitas ficções, mas eu tinha que fingir, como todo crítico, que eu havia lido os livros fora do espaço, do tempo e do self; ou seja, tive de fingir que não os tinha lido quando estava cansado e irritado, ou bêbado, que eu não senti inveja do autor, (...). Acima de tudo, eu tinha de fingir que eu não escrevera a crítica para sair da pindaíba e descolar uma grana." (p.13)

"Não tenho muito interesse particular em língua. Ou melhor, interesso-me pelo que a língua pode fazer por mim, e passo muitas horas por dia procurando garantir o máximo de simplicidade à minha prosa. Porém, não espero escrever uma prosa que atraia a atenção para si mais do que para o mundo que ela descreve, e com certeza não tenho paciência de lê-la. (Esse tipo de escrita tende a ser admirado pelos críticos mais do que pelos leitores [...]) (p.15)

"Não estou tentando argumentar que os livros de qeu gosto são 'melhores' do que os escritos de maneira menos clara; estou simplesmente ressaltando meus gostos e limitações como leitor."
"(...) muitas vezes escolhemos fazer qualquer coisa, menos ler; (...) a leitura parece mais trabalhosa do que assistir à TV, e geralmente é mesmo (...)."
"Tenho a impressão de que um dos problemas é que incutimos na cabeça que o livro para ser bom tem de dar trabalho pra ler." (p.16)