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29 setembro 2013

A CIDADANIA NO BRASIL

CARVALHO, José Murilo de. A Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010. 236pp.


INTRODUÇÃO: MAPA DA VIAGEM
p.7:      “O esforço de reconstrução, melhor dito, de construção da democracia no Brasil ganhou ímpeto após o fim da ditadura militar, em 1985. Uma das marcas desse esforço é a voga que assumiu a palavra cidadania.”
p.8:      “É importante, então, refletir sobre o problema da cidadania, sobre seu significado, sua evolução histórica e suas perspectivas.”
p.9:      “Uma cidadania plena, que combine liberdade, participação e igualdade para todos, é um ideal desenvolvido no Ocidente e talvez inatingível. Mas ele tem servido de parâmetro para o julgamento da qualidade da cidadania em cada país e em cada momento histórico.”
“Tornou-se costume desdobrar a cidadania em direitos civis, políticos e sociais. O cidadão pleno seria aquele que fosse titular dos três direitos. Cidadãos incompletos seriam os que possuíssem apenas alguns dos direitos. Os que não se beneficiassem de nenhum dos direitos seriam não-cidadãos.”

09 setembro 2013

FELIZ ANO NOVO

RUBEM FONSECA. Feliz Ano Novo (Contos). São Paulo: Cia das Letras, 1989. 174pp. 

Em Feliz Ano Novo: "Vi na televisão que as lojas bacanas estavam vendendo adoidado roupas ricas para as madames vestirem no réveillon. Vi também que as casas de artigos finos para comer e beber tinham vendido todo o estoque. Pereba, vou ter que esperar o dia raiar e apanhar a cachaça, galinha morta e farofa dos macumbeiros." (p.13) 
 "Eu estava pesando a gente invadir uma casa bacana que tá dando festa. O mulherio tá cheio de jóia e eu tenho um cara que compra tudo o que eu levar. E os barbados tão cheios de grana na carteira. Você sabe que tem anel que vale cinco milhas e colar de quinze, nesse intruja que eu conheço? Ele paga na hora. O fumo acabou. A cachaça também. Começou a chover." (p.16) 
 "Eles estavam bebendo e dançando num salão quando viram a gente. É um assalto, gritei bem alto, para abafar o som da vitrola. Se vocês ficarem quietos, ninguém se machuca. Você aí, apaga essa porra da vitrola!" (p.17)